terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Recurso para construção das primeiras unidades do PNHR da EMATER/AL sai em Janeiro

O empreendimento Tingui-Botó, beneficiará 25 agricultores familiares indígenas da comunidade Tingui Botó, em Feira Grande.

A casa terá 79m² de área construída, sendo 57m² de área interna e 22m² de área externa(alpendre)

Por Lírida Nerys

Foi formalizada nesta quinta-feira (19) as propostas de financiamento do primeiro empreendimento do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), organizado pelo Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (EMATER/AL), em Alagoas. O empreendimento Tingui-Botó, beneficiará 25 agricultores familiares indígenas da comunidade Tingui Botó, em Feira Grande, região Agreste do Estado. O financiamento soma um total R$ 712.500,00.

A solenidade de assinatura do financiamento contou com a presença de diversas autoridades, como prefeitos, vereadores e lideranças da região Agreste do Estado. Para Jairã da Silva, representante indígena da Comissão do Empreendimento, também beneficiário do programa, a construção das novas moradias vai proporcionar uma melhor qualidade de vida ao povo indígena. Cada família irá receber R$ 28.500 para construção da unidade habitacional.

“Esse projeto vai estruturar nossa comunidade e trazer conforto as nossas famílias. O povo indígena necessita de mais atenção e respeito do poder público. Aqui temos uma presença constante e qualitativa da nova EMATER/AL, estamos avançando com projetos de desenvolvimento da agricultura familiar e a construção dessas novas moradias mostra muito bem isso”, declarou Jairã Tingui-Botó.

O Secretário de Estado da Agricultura, José Marinho Junior, destacou a atuação da EMATER/AL na região e o empenho do Governo do Estado em estruturar o novo órgão de Assistência Técnica e Extensão Rural. “A recriação da EMATER/AL resgata a produção agropecuária do estado de Alagoas e um dos seus papeis está o resgate da dignidade de quem trabalha no campo e mora no campo. O PNHR é uma política pública que viabiliza a qualidade de vida das famílias do meio rural e o Governo de Alagoas aposta neste projeto”, reforçou o secretário de estado.

A iniciativa de começar a execução do projeto por uma comunidade indígena, foi destacada por diversos parceiros como a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Banco do Brasil. De acordo com o Superintendente Regional do Banco do Brasil em Alagoas, Jailson Fonseca, a liberação do recurso para inicio das obras está previsto para o mês de janeiro de 2014. “É uma satisfação iniciar a operação de um programa tão importante para o crescimento do campo em uma comunidade indígena. Temos uma meta ousada para alcançar e a parceria com a EMATER/AL é fundamental nesse processo”, afirmou o Superintendente Regional do Banco do Brasil.

O projeto tocado pela EMATER/AL tem como prioridade os agricultores familiares, que possuem Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf – DAP, que moram em casa de taipa ou de alvenaria, em péssimas condições. Os agricultores desse grupo devem ter renda anual de até R$ 15.000,00 e receberão uma subvenção de 96% para construção do imóvel, ou seja, o agricultor pagará somente 4% do financiamento o que corresponde a R$ 1.140,00 em 04 anos. 

A presidente da EMATER/AL, Inês Pacheco, ressaltou que o PNHR vai além da construção da moradia, traz a possibilidade de trabalhar o aspecto sociocultural das famílias rurais. “Demos a largada para execução do projeto em Alagoas. Temos hoje 66 grupos de agricultores formados, que compreende todas as regiões do Estado. O projeto social do programa contempla capacitações sobre organização familiar, saúde, bem estar, cultura, entre outros aspectos que proporcionam qualidade de vida”, ressaltou Inês Pacheco.

O prefeito de Feira Grande, Veridiano Almir, tornou público o apoio do município ao projeto e agradeceu a escolha da comunidade para ser o primeiro empreendimento do PNHR organizado pela EMATER/AL no Estado. “Sabemos da dificuldade que os agricultores familiares possuem para retirar algum financiamento, e a possibilidade de ter uma moradia digna é fundamental para qualquer família”, declarou o prefeito.

O projeto da casa elaborado pela EMATER/AL, e aprovado pelo Banco do Brasil, tem dois quartos, sala cozinha, área de serviço e alpendre. Serão 79m² de área construída, sendo 57m² de área interna e 22m² de área externa(alpendre), toda na cerâmica. Os agricultores interessados em participar do programa devem procurar os escritórios da EMATER/AL em seus municípios, ou entrar em contato com a coordenação do PNHR/EMATER-AL, através do contato (82) 3315-1372. 


www.emater.al.gov.br

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Assessoria de Comunicação Emater/AL

sábado, 9 de novembro de 2013

VISITA AO SERTA







 Professores, Agricultores, Técnicos e gestores municipais de agricultura dos municípios de: Estrela de Alagoas, Coité do Noia, Campo Grande, Taquarana, Palmeira dos Índios e Igreja Nova, foram ao Serta nos dias 04 e 05 de novembro objetivando parcerias para implantação de tecnologias no agreste Alagoano.

Serta - Serviço de Tecnologia Alternativa





Com mais de 20 anos de atividade, o Serta – Serviço de Tecnologia Alternativa – é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que tem como missão formar jovens, educadores/as e produtores/as familiares, para atuarem na transformação das circunstâncias econômicas, sociais, ambientais, culturais e políticas, na promoção do desenvolvimento sustentável do campo. A organização foi fundada em 1989 a partir de um grupo de agricultores, técnicos e educadores que desenvolviam em comunidades rurais uma metodologia própria para a promoção do meio ambiente, a melhoria da propriedade e da renda e o uso de tecnologias apropriadas. Desde sua origem, teve como foco o desenvolvimento e reconhecimento da importância da agricultura familiar.




Atualmente, O Serta atua a partir de dois campi: em Ibimirim, às margens do Açude Poço da Cruz, e, em Glória do Goitá, no Campo da Sementeira. Obteve o credenciamento do Conselho Estadual de Educação e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco (Sectma) para constituir, nos dois campi, escolas técnicas de formação profissional – Centro Tecnológico da Agricultura Familiar – reconhecendo-se a formação dos ADL – Agentes de Desenvolvimento Local – na categoria de curso profissional de Nível Médio Técnico em Agroecologia.





Em 2003, a Bacia do Goitá foi reconhecida como Polo da Agricultura Orgânica de Pernambuco.  Hoje, o Polo é uma conquista que integra, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Zona da Mata (Promata), a agenda pública estadual. Com essas referências, o Serta passou a integrar a Rede de Fortalecimento Institucional, cujo objetivo é promover, no território nacional, ações de cooperação e defesa conjunta da causa do jovem rural brasileiro. Participa também da Rede Layc (Rede latino-americana e do Caribe de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Sustentável) e do CAIS (Centros de Aprendizaje e Intercambio de Saberes en América Latina), duas articulações latino-americana de entidades voltadas para a segurança alimentar e o fortalecimento da agricultura familiar.




Em todos esses campos de atuação, o Serta vem contribuindo para a formação e a mobilização das potencialidades de pessoas, das organizações e dos negócios. Criou condições para facilitar processos de apropriação de competências complexas – saber ser, saber conhecer, saber conviver e saber fazer – reunindo jovens, produtores, artistas, educadores, gestores, conselheiros e lideranças em torno dos desafios do desenvolvimento local.

Açúde Engenheiro Francisco Saboya, s/n - Povoado Poço da Cruz/Zona Rural - Ibimirim /PE - CEP: 56580-000 Contatos: (81) 3658 1226/1265 (87) 3952 5008 - serta@serta.org.br
CNPJ: 12.048.807/0001-83

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Intercâmbio









Câmara Temática de Gênero e Etinia do Agreste Alagoano, A Escola Francisco Caribé em Palmeira dos Índios - AL 

Consórcio entre mandioca, sorgo e feijão é apresentado a agricultores do Agreste

O consórcio entre mandioca e sorgo já gerou resultados. Após cem dias do plantio do sorgo e da mandioca, foi feita a primeira colheita do sorgo, na manhã desta terça-feira (01).

O experimento, comandado pela Embrapa, buscou a diversificação das culturas.

Por Lírida Nerys

Conservar os nutrientes do solo, diminuir os riscos de prejuízos, e diversificar a produção são alguns dos benefícios do plantio consorciado, de acordo com os pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e do Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (EMATER/AL). Um experimento cultivado no município de Palmeira dos Índios, região Agreste do estado, aliou o plantio das culturas da mandioca, sorgo e feijão, e os primeiros resultados foram avaliados como satisfatórios. 

Comandado pelo pesquisador da Embrapa, Antonio Santiago, a experiência foi apresentada a agricultores do município, que tem como sua principal fonte de renda o cultivo da mandioca para produção de farinha. De acordo com um levantamento da Embrapa, a região do Agreste produz hoje 70% da mandioca do estado e o município de Palmeira dos Índios é um dos que mais se aproxima com a região da bacia leiteira de Alagoas, por isso o consórcio com o sorgo forrageiro e até com variedades de mandiocas voltadas para alimentação animal. 

Em uma área de dois hectares, foram plantadas sete variedades de mandioca, duas delas já validadas, o sorgo Forrageiro SF 15, com excelentes resultados em Alagoas e o feijão de corda. O consórcio entre mandioca e sorgo já gerou resultados. Após cem dias do plantio do sorgo e da mandioca, foi feita a primeira colheita, na manhã desta terça-feira (01), do material próprio para alimentação animal. O segredo, conforme explicou o técnico da Embrapa, está no espaçamento utilizado entre as plantas. 

“Utilizamos o sistema de filas duplas, com espaçamento de 60 centímetros entre as culturas diferentes e de dois metros para as fileiras de culturas iguais. A fileira dupla permite a rotação de cultura, onde hoje plantamos o sorgo, no próximo plantio podemos optar pelo feijão, que é uma leguminosa que atrai benefícios para o solo. No consórcio com o sorgo, por exemplo, observamos que a palha cresce bastante e sombreia a mandioca, porém acreditamos que não haja diminuição de produção por conta desse período”, informou o pesquisador Antônio Santiago. 

O experimento foi caracterizado pelos pesquisadores como uma transferência de tecnologia, já que os materiais utilizados no consócio têm sua produtividade e características validadas em pesquisa. Para o pesquisador da EMATER/AL, Fernando Gomes, o Sorgo SF15 se desenvolveu muito bem. Foram colhidas 18 fileiras duplas com 20 metros cada e a perspectiva é que o material renda em média 40 toneladas. “Estamos apresentando mais uma alternativa para o agricultor familiar. Sabemos que a maioria possui uma área pequena para plantio e com o consórcio pode-se aliar a alimentação animal e outras culturas que geram diretamente renda as famílias, além é claro de trazer benefícios para o solo”, destacou o pesquisador da EMATER/AL. 

A agricultora Josenilda dos Santos, da comunidade Sítio do Meio, falou da surpresa em ver o as culturas da mandioca e do sorgo no mesmo espaço. “Essa é a segunda vez que vejo a cultura do sorgo. Há um ano um vizinho plantou e ficamos admirados com a rapidez de seu desenvolvimento. Hoje foi um dia de aprendizado, por que não imaginei que o sorgo poderia dividir espaço com a mandioca. Para quem tem animal é muito interessante essa alternativa”, afirmou a agricultora de Palmeira dos Índios. 

O consócio com o feijão já não surpreendeu os agricultores. Muitos deles informaram que utilizavam, porém não imaginavam os inúmeros benefícios que a ação trazia para o solo. “Já plantei mandioca com feijão e deu certo, claro que diminui a produtividade da mandioca, mas hoje aprendi que ajuda o solo a se recuperar. Vou continuar fazendo”, enfatizou Sebastião José Costa, agricultor do Povoado Gavião. 

A técnica aplicada em Palmeira dos Índios, segundo a pesquisadora da Embrapa, Walane de Mello, é baseada em um trabalho da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que objetiva ter o máximo de produtividade nas unidades familiares com uma rotação de cultura. “Para que essa produtividade seja aplicada são necessários alguns cuidados com o solo e um deles é a rotação de culturas, que permite ciclos diferentes, combate de pragas e doenças diferentes. Para ajudar na recuperação do solo, recomendamos a permanência da cobertura morta, que aumenta o teor de matéria orgânica e retém a umidade do solo”, explicou Walane de Mello. 

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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

PROGRAMAÇÃO DO 13º ENCONTRO ESTADUAL DA ARTICULAÇÃO SEMIÁRIDO ALAGOANO

DE 07 À 09 DE NOVEMBRO, Tenda Cultural, centro – Arapiraca/AL

Primeiro dia: 07 de novembro

14h: Recepção /Credenciamento / Armazenamento dos produtos

18h30: Abertura – Mística de abertura, apresentação dos participantes, feira, festival gastronômico, apresentação cultural;

Segundo dia: 08 de novembro –

Auditório do Hotel Plaza – Av Rio Branco 171 - Centro - Arapiraca

Manhã:

08h às 08h30 - Mística de Abertura

08h30 às 12h - Mesa Política: Caminhada da ASA e seu papel diante das políticas públicas no Semiárido brasileiro e alagoano.

- 08h30 às 10h - Eixo I: As políticas públicas no semiárido que dialogam com as ações da ASA

Representantes: Núcleo Pesquisa no semiárido/UFAL; Emater; Seagri; Secretaria de Agricultura Arapiraca; Delegacia MDA; SEMARH; Uneal; Conab;

- 10h às 11h – Eixo II: trajetória histórica e política da ASA – representante da ASA Brasil;

- Coordenação ASA Estadual e Coordenação ASA Nacional

11h às 12h30min – Fila do povo

12h30 às 14h - Almoço

Tarde:

Coordenação das oficinas: Dapaz

14h às 16h - Oficinas temáticas em dinâmica de carrossel

1. Comunicação

2. Habitação

3. Agroecologia

4. Formação/Educação

5. Programas (ATER)

16h às 17h30min – elaboração de dois painéis pelos participantes

Plenária Ampliada: apresentação da construção coletiva dos painéis (entraves, avanços e encaminhamentos)

Noite:

18h30 às 19h30min - Jantar

Continuidade da feira agroecológica, filme/documentário, apresentações culturais

Terceiro dia: 09 de novembro

Manhã

07h30 0h30min – Café da manhã

08h30min às 09h - Mística de Abertura

09h às 11h - Discussão, leitura do regimento e eleição da coordenação estadual

· Balanço dos programas (P1MC e P1+2) e repasse das ações da coordenação estadual e executiva – avanços, entraves e encaminhamentos;

· Discussão sobre eleição coordenação estadual da ASA e escolha dois representantes da coordenação executiva nacional (reformulação de regimento e outras providências);

11h às 12h – Encerramento do encontro

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Convite!!!

A Articulação Semiárido Alagoano realizará entre os dias 07 e 09 de

Novembro seu 13º Encontro Estadual. Na ocasião estarão reunidos

agricultoras e agricultores das quatro microrregiões que compõem

esta rede, a saber: Alto Sertão, Médio Sertão Bacia Leiteira e Agreste.

O Encontro tem por objetivo discutir e socializar o papel e caminhada

da ASA no Semiárido alagoano, a partir da realização de feira

agroecológica e solidária, debates, apresentações culturais e painéis

temáticos que representam as bandeiras de luta da articulação

(Comunicação, Agroecologia, Formação, Habitação e Programas) e

parceiros.Haverá ainda eleição para a nova coordenação estadual da

A S A . .

Neste sentido, convidamos para juntos construirmos o Semiárido Solidário!

Local: Tenda Cultural da Praça - Antiga Prefeitura, Centro

Início: dia 07, as 14h00mim

Convite!

O colegiado Territorial do Agreste de Alagoano, realizará sua plenária mensal dia 25 de outubro das 9 as 14 horas, na biblioteca municipal em Campo Grande. Maiores informações : Email: Tragreste@hotmai.com